Quatro estações da antiga São Paulo Railway, a primeira ferrovia paulista, foram tombadas ontem pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo (Condephaat). Entre elas, está a antiga estação de Santos, construída entre 1862 e 1867.
Localizada em área histórica da cidade, foi a partir dela que se desenvolveu a Santos-Jundiaí, nome com que ficou conhecida a ferrovia que foi a primeira conexão entre o litoral e o interior. Desativada em 1996, a antiga estação hoje abriga a Secretaria de Cultura do município.
As outras estações tombadas são as de Caieiras, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Construídas entre 1867 e 1883, funcionam até hoje e pertencem à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Entre as justificativas para o tombamento está o “valor simbólico” das estações, que ainda hoje mantêm características originais da arquitetura inglesa do século 19, conjuntos de moradias à beira da linha e ajudaram a consolidar a Santos-Jundiaí como o principal meio de transporte na época.
Em Caieiras, a estação e a ferrovia fomentaram novas atividades comerciais, responsáveis pela própria emancipação da cidade, em 1958. O entorno dos bens também serviu para amparar o tombamento da estação localizada em Ribeirão Pires, onde estruturas construídas por causa da proximidade da ferrovia continuam intactas.
Até o fim do ano, outros 33 processos de tombamento de estações ferroviárias devem ser julgados pelo Conselho. Atualmente, há 17 estações tombadas no Estado, entre elas a da Luz, do Brás e a antiga Júlio Prestes.
Em nota, a CPTM afirmou que a decisão do Condephaat “é motivo de muito orgulho e reforça o comprometimento da Companhia em preservar o acervo”. Ainda assim, segundo os técnicos do Condephaat, nenhuma estação pode ser avaliada como “em ótimas condições”.
fonte:
http://www.defender.org.br/
Localizada em área histórica da cidade, foi a partir dela que se desenvolveu a Santos-Jundiaí, nome com que ficou conhecida a ferrovia que foi a primeira conexão entre o litoral e o interior. Desativada em 1996, a antiga estação hoje abriga a Secretaria de Cultura do município.
As outras estações tombadas são as de Caieiras, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra. Construídas entre 1867 e 1883, funcionam até hoje e pertencem à Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Entre as justificativas para o tombamento está o “valor simbólico” das estações, que ainda hoje mantêm características originais da arquitetura inglesa do século 19, conjuntos de moradias à beira da linha e ajudaram a consolidar a Santos-Jundiaí como o principal meio de transporte na época.
Em Caieiras, a estação e a ferrovia fomentaram novas atividades comerciais, responsáveis pela própria emancipação da cidade, em 1958. O entorno dos bens também serviu para amparar o tombamento da estação localizada em Ribeirão Pires, onde estruturas construídas por causa da proximidade da ferrovia continuam intactas.
Até o fim do ano, outros 33 processos de tombamento de estações ferroviárias devem ser julgados pelo Conselho. Atualmente, há 17 estações tombadas no Estado, entre elas a da Luz, do Brás e a antiga Júlio Prestes.
Em nota, a CPTM afirmou que a decisão do Condephaat “é motivo de muito orgulho e reforça o comprometimento da Companhia em preservar o acervo”. Ainda assim, segundo os técnicos do Condephaat, nenhuma estação pode ser avaliada como “em ótimas condições”.
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