Há obras que, por não saírem do papel, já viraram lendas no Porto de Santos (SP). Uma delas é a construção de uma ciclovia que permitiria aos trabalhadores portuários utilizarem a bicicleta para chegarem ao porto santista, um meio de transporte econômico, eficiente, não poluidor e que auxiliaria a descongestionar as principais vias da Cidade.
Desde abril de 2002, a comunidade santista cobra a presença de uma ciclovia agregada à construção da avenida perimetral do Porto de Santos. Segundo o presidente da Associação dos Ciclistas de Santos (Ciclosan), Rubens de Oliveira Braga, o pedido da construção de um espaço para o tráfego de bicicletas tem apoio na Lei Federal 9.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.
Além da mobilidade, a ciclovia se faz necessária também por motivos de segurança. Braga relata que todos os anos há um grande índice de atropelamentos com morte de ciclistas nos arredores do porto santista. O ápice foi em 2004, ano em que houve 17 mortes de ciclistas, sendo que 58% das ocorrências foram por abalroamento e que 82% foram provocadas por caminhões e ônibus. Todas elas aconteceram em avenidas que dão acesso ao Porto ou nas proximidades do cais santista.
No entanto, já se passaram sete anos e mais de 50 mortes sem a ciclovia estar devidamente instalada. O último ofício entregue pela Ciclosan à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) solicitando explicações sobre o caso foi o de nº 007/2009. A entidade não obteve resposta. Braga diz que o presidente da Codesp, José Roberto Correia Serra, já lhe garantiu pessoalmente que a ciclovia será construída. Mas pela morosidade da Autoridade Portuária nesta e nas últimas três gestões, muitas vidas – ou mortes – ainda poderão engrossar as estatísticas de atropelamentos de trabalhadores do Porto de Santos.
fonte:
http://www.portogente.com.br
Desde abril de 2002, a comunidade santista cobra a presença de uma ciclovia agregada à construção da avenida perimetral do Porto de Santos. Segundo o presidente da Associação dos Ciclistas de Santos (Ciclosan), Rubens de Oliveira Braga, o pedido da construção de um espaço para o tráfego de bicicletas tem apoio na Lei Federal 9.503/97, que institui o Código de Trânsito Brasileiro.
Além da mobilidade, a ciclovia se faz necessária também por motivos de segurança. Braga relata que todos os anos há um grande índice de atropelamentos com morte de ciclistas nos arredores do porto santista. O ápice foi em 2004, ano em que houve 17 mortes de ciclistas, sendo que 58% das ocorrências foram por abalroamento e que 82% foram provocadas por caminhões e ônibus. Todas elas aconteceram em avenidas que dão acesso ao Porto ou nas proximidades do cais santista.
No entanto, já se passaram sete anos e mais de 50 mortes sem a ciclovia estar devidamente instalada. O último ofício entregue pela Ciclosan à Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) solicitando explicações sobre o caso foi o de nº 007/2009. A entidade não obteve resposta. Braga diz que o presidente da Codesp, José Roberto Correia Serra, já lhe garantiu pessoalmente que a ciclovia será construída. Mas pela morosidade da Autoridade Portuária nesta e nas últimas três gestões, muitas vidas – ou mortes – ainda poderão engrossar as estatísticas de atropelamentos de trabalhadores do Porto de Santos.
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http://www.portogente.com.br