São Paulo - Expectativa é realizar licitação ainda este ano e dar início às obras em janeiro de 2010.
Por Fabiana Monte, editora-assistente do COMPUTERWORLD
06 de março de 2009 - 17h17página 1 de 1Recursos: Imprimir Texto Enviar por e-mail Comentar Reportar Erros Widgets Cadastrar Feeds Ampliar texto Reduzir textoBookmark:
A prefeitura de Santos, cidade no litoral do Estado de São Paulo com cerca de 410 mil habitantes, tem um projeto de 15 milhões de reais para construir uma infovia com 300 km de fibra óptica. A expectativa de Roberto Cruz, da Coordenadoria de Engenharia da prefeitura da cidade, é que que a licitação aconteça ainda este ano e que as obras tenham início em janeiro de 2010. "Nossa previsão é que a implantação leve uns seis meses", diz.
Uma das vantagens do projeto, de acordo com Cruz, é que ele pode ser implantado de forma modular, permitindo que a licitação seja realizada em partes. A iniciativa dará suporte a serviços de governo eletrônico como agendamento de exames, consulta online a prontuário de pacientes, estoque de almoxarifado e acompanhamento de histórico de alunos da rede municipal de ensino.
O primeiro passo para a infovia foi construir um anel de fibra óptica de 35 km que cobre a orla e a região central da cidade. Ele é o backbone principal do projeto e consumiu recursos da ordem de 1,5 milhão de reais e interliga cerca de 15 a 20 unidades da prefeitura.
Um segundo anel óptico, cuja extensão total será de 23km, cobrirá as áreas de periferia e de morros da cidade. O outro backbone e começou a ser construído e atualmente está com 10 km de extensão.
Tanto o primeiro anel, que já está pronto, quanto o segundo, em construção, têm velocidades de 1Gbps. Os equipamentos para gerenciar a rede são da 3Com. "É uma velocidade bem alta, está sobrando capacidade", informa Roberto Cruz.
O projeto da infovia prevê a interligação dos dois anéis, ampliando a velocidade para 10Gbps. Além disso, serão construídos 22 anéis secundários e mais quatro links ponto-a-ponto com 1Gbps. A intenção é cobrir 238 prédios em 260 unidades municipais que ainda faltam.
"Hoje, nas unidades cobertas por este anel, não temos mais despesas com telefonia para ligações entre elas, já que dados e imagem correm por esta rede", afirma Cruz, que estima uma economia mensal entre 15 mil reais e 20 mil reais com serviços de telefonia.
"A quantidade de unidades interligadas pelo primeiro anel ainda é pequena, por isso é difícil estimar custos. Mas há também o benefício real, que é a velocidade. A Telefônica não consegue chegar a 1Gbps", completa.
Com a infraestrutura atual, a prefeitura oferece alguns serviços de governo eletrônico, como monitoramento de ruas com o uso de 32 câmeras instaladas pela cidade cujas imagens são úteis para acompanhar condições de trânsito e também incidentes como pequenos assaltos.
Na área da saúde, por exemplo, há soluções de prontuário médico, agenda, controle de estoque e farmácia. Além disso, se o médico da unidade de saúde da prefeitura solicita um exame complementar em um hospital particular conveniado à rede pública, o horário é agendado em um sistema que é consultado pela internet pelos hospitais associados.
"O benefício é o conforto do atendimento para a população", comenta Cruz. Apenas um dos ambulatórios de especialidade ligado ao anel realiza, por mês, de 20 mil a 30 mil atendimentos, informa.
fonte
http://computerworld.uol.com.br
Por Fabiana Monte, editora-assistente do COMPUTERWORLD
06 de março de 2009 - 17h17página 1 de 1Recursos: Imprimir Texto Enviar por e-mail Comentar Reportar Erros Widgets Cadastrar Feeds Ampliar texto Reduzir textoBookmark:
A prefeitura de Santos, cidade no litoral do Estado de São Paulo com cerca de 410 mil habitantes, tem um projeto de 15 milhões de reais para construir uma infovia com 300 km de fibra óptica. A expectativa de Roberto Cruz, da Coordenadoria de Engenharia da prefeitura da cidade, é que que a licitação aconteça ainda este ano e que as obras tenham início em janeiro de 2010. "Nossa previsão é que a implantação leve uns seis meses", diz.
Uma das vantagens do projeto, de acordo com Cruz, é que ele pode ser implantado de forma modular, permitindo que a licitação seja realizada em partes. A iniciativa dará suporte a serviços de governo eletrônico como agendamento de exames, consulta online a prontuário de pacientes, estoque de almoxarifado e acompanhamento de histórico de alunos da rede municipal de ensino.
O primeiro passo para a infovia foi construir um anel de fibra óptica de 35 km que cobre a orla e a região central da cidade. Ele é o backbone principal do projeto e consumiu recursos da ordem de 1,5 milhão de reais e interliga cerca de 15 a 20 unidades da prefeitura.
Um segundo anel óptico, cuja extensão total será de 23km, cobrirá as áreas de periferia e de morros da cidade. O outro backbone e começou a ser construído e atualmente está com 10 km de extensão.
Tanto o primeiro anel, que já está pronto, quanto o segundo, em construção, têm velocidades de 1Gbps. Os equipamentos para gerenciar a rede são da 3Com. "É uma velocidade bem alta, está sobrando capacidade", informa Roberto Cruz.
O projeto da infovia prevê a interligação dos dois anéis, ampliando a velocidade para 10Gbps. Além disso, serão construídos 22 anéis secundários e mais quatro links ponto-a-ponto com 1Gbps. A intenção é cobrir 238 prédios em 260 unidades municipais que ainda faltam.
"Hoje, nas unidades cobertas por este anel, não temos mais despesas com telefonia para ligações entre elas, já que dados e imagem correm por esta rede", afirma Cruz, que estima uma economia mensal entre 15 mil reais e 20 mil reais com serviços de telefonia.
"A quantidade de unidades interligadas pelo primeiro anel ainda é pequena, por isso é difícil estimar custos. Mas há também o benefício real, que é a velocidade. A Telefônica não consegue chegar a 1Gbps", completa.
Com a infraestrutura atual, a prefeitura oferece alguns serviços de governo eletrônico, como monitoramento de ruas com o uso de 32 câmeras instaladas pela cidade cujas imagens são úteis para acompanhar condições de trânsito e também incidentes como pequenos assaltos.
Na área da saúde, por exemplo, há soluções de prontuário médico, agenda, controle de estoque e farmácia. Além disso, se o médico da unidade de saúde da prefeitura solicita um exame complementar em um hospital particular conveniado à rede pública, o horário é agendado em um sistema que é consultado pela internet pelos hospitais associados.
"O benefício é o conforto do atendimento para a população", comenta Cruz. Apenas um dos ambulatórios de especialidade ligado ao anel realiza, por mês, de 20 mil a 30 mil atendimentos, informa.
fonte
http://computerworld.uol.com.br