A vereadora Telma de Souza (PT-Santos) está preocupada com o fato de Santos, de acordo com os últimos levantamentos, apresentar um índice de prevalência de Aids em 2% da sua população, enquanto a média no país é 0,6%. Outro dado que chama a atenção é que, de acordo com o Centro de Referência e Tratamento de Aids (Craids) de Santos, de janeiro de 2008 até o último dia 25 dezembro do ano passado, dos 273 novos pacientes registrados naquela unidade, 153 (56%), quando chegaram ao órgão, já necessitavam de administração de antirretrovirais, pois a doença já se encontrava em estágio avançado.
“São dados por demais preocupantes, particularmente em uma cidade que, após ser considerada "a capital da Aids" no final da década de 80, implementou, no início dos anos 90, um programa de combate à doença que se transformou em modelo para todo o país, atraindo ainda destaque internacional e inspirando vários países a aplicar vários dos procedimentos aqui adotados em seus projetos nacionais”, afirma Telma.
A vereadora lembrou que, sob o comando do então secretário de Saúde David Capistrano Filho e coordenado pelo infectologista Fábio Mesquita, hoje considerado uma das maiores autoridades no assunto em todo o mundo, o programa da Aids em Santos foi responsável pela implementação de medidas pioneiras, como a distribuição gratuita de antirretrovirais e seringas descartáveis, entre outras, obtendo não apenas uma redução drástica nos índices de contaminação na cidade, mas contribuindo de forma substancial para que as pessoas vivendo com HIV conquistassem uma melhor qualidade de vida.
"No entanto, há tempos, técnicos, militantes de ONGs e políticos comprometidos com a questão da Aids vêm chamando a atenção para a necessidade urgente de um enfoque mais intenso e permanente no que se refere às campanhas de prevenção e de incentivo à realização dos testes que detectam a moléstia em seu estágio inicial, o que evitaria a propagação do vírus, já que este vem sendo disseminado, com freqüência, por pessoas que não sabem serem portadoras. Ao mesmo tempo, o teste pode detectar a doença em seus estágios iniciais, possibilitando um controle muito mais eficaz do seu avanço no organismo”, prossegue a líder do PT na Câmara de Santos.
Telma de Souza acrescenta que, como já foi salientando muitas vezes em fóruns nacionais e internacionais, a epidemia da Aids tem sofrido constantes mutações ao longo dos anos. Constatações como o abandono de conceitos como o de grupos de risco mais expostos, a crescente contaminação entre as mulheres, a cada vez maior relação entre a manifestação da doença e a pobreza e tantas outras transformações exigem uma ininterrupta estratégia de adaptação nas táticas de combate e prevenção.
“A função do poder público deve ser, portanto, traçar as linhas de ação de permitam enfrentar essas novas realidades, com campanhas específicas para cada desafio que se apresente. Aliás, essa é exatamente a opinião dos especialistas do setor sobre o que fazer para reverter esse quadro preocupante que a cidade de Santos voltou a apresentar em relação à Aids”, diz a vereadora.
Com base em todos esses argumentos, Telma está propondo a criação de uma Comissão Especial de Vereadores (CEV) para, buscar, juntamente com os técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e outros especialistas no assunto, soluções para alterar o quadro da evolução da Aids na cidade, “permitindo que Santos não somente retome a posição de vanguarda que antes ocupava, mas principalmente possa reduzir os índices de contaminação e propicie cada vez mais qualidade de vida e a promoção da cidadania das pessoas vivendo com HIV no município.”
Fonte: Site Oficial da Vereadora Telma de Souza
“São dados por demais preocupantes, particularmente em uma cidade que, após ser considerada "a capital da Aids" no final da década de 80, implementou, no início dos anos 90, um programa de combate à doença que se transformou em modelo para todo o país, atraindo ainda destaque internacional e inspirando vários países a aplicar vários dos procedimentos aqui adotados em seus projetos nacionais”, afirma Telma.
A vereadora lembrou que, sob o comando do então secretário de Saúde David Capistrano Filho e coordenado pelo infectologista Fábio Mesquita, hoje considerado uma das maiores autoridades no assunto em todo o mundo, o programa da Aids em Santos foi responsável pela implementação de medidas pioneiras, como a distribuição gratuita de antirretrovirais e seringas descartáveis, entre outras, obtendo não apenas uma redução drástica nos índices de contaminação na cidade, mas contribuindo de forma substancial para que as pessoas vivendo com HIV conquistassem uma melhor qualidade de vida.
"No entanto, há tempos, técnicos, militantes de ONGs e políticos comprometidos com a questão da Aids vêm chamando a atenção para a necessidade urgente de um enfoque mais intenso e permanente no que se refere às campanhas de prevenção e de incentivo à realização dos testes que detectam a moléstia em seu estágio inicial, o que evitaria a propagação do vírus, já que este vem sendo disseminado, com freqüência, por pessoas que não sabem serem portadoras. Ao mesmo tempo, o teste pode detectar a doença em seus estágios iniciais, possibilitando um controle muito mais eficaz do seu avanço no organismo”, prossegue a líder do PT na Câmara de Santos.
Telma de Souza acrescenta que, como já foi salientando muitas vezes em fóruns nacionais e internacionais, a epidemia da Aids tem sofrido constantes mutações ao longo dos anos. Constatações como o abandono de conceitos como o de grupos de risco mais expostos, a crescente contaminação entre as mulheres, a cada vez maior relação entre a manifestação da doença e a pobreza e tantas outras transformações exigem uma ininterrupta estratégia de adaptação nas táticas de combate e prevenção.
“A função do poder público deve ser, portanto, traçar as linhas de ação de permitam enfrentar essas novas realidades, com campanhas específicas para cada desafio que se apresente. Aliás, essa é exatamente a opinião dos especialistas do setor sobre o que fazer para reverter esse quadro preocupante que a cidade de Santos voltou a apresentar em relação à Aids”, diz a vereadora.
Com base em todos esses argumentos, Telma está propondo a criação de uma Comissão Especial de Vereadores (CEV) para, buscar, juntamente com os técnicos da Secretaria Municipal de Saúde e outros especialistas no assunto, soluções para alterar o quadro da evolução da Aids na cidade, “permitindo que Santos não somente retome a posição de vanguarda que antes ocupava, mas principalmente possa reduzir os índices de contaminação e propicie cada vez mais qualidade de vida e a promoção da cidadania das pessoas vivendo com HIV no município.”
Fonte: Site Oficial da Vereadora Telma de Souza